Lusophonies | Lusofonias - Exposição Internacional Itinerante
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A Perve Galeria inaugurou no dia 26 de Março, quinta-feira, às 18h o pólo nacional da exposição internacional itinerante "Lusofonias | Lusophonies".
Integrada num ciclo dedicado à arte de produção lusófona, esta exposição conta com dois pólos de apresentação, um em Lisboa na Perve Galeria e outro itinerante, em África, cuja primeira apresentação decorrerá na Galeria Nacional em Dakar, Senegal, deslocando-se depois a Luanda, Angola e, espera-se, aos outros países de onde são originários os artistas envolvidos nesta mostra.
O projecto “Lusofonias | Lusophonies”, surge de um convénio entre a Perve Galeria e a Embaixada de Portugal em Dakar, e propõe, através da cedência de obras de arte que fazem parte da colecção da galeria situada em Alfama, a divulgação de um espólio artístico que permite várias leituras sobre a obra dos artistas participantes e, consequentemente, sobre a partilha de identidades no espaço da lusofonia.
A exposição, agora patente na Perve Galeria, introduz a arte da lusofonia fazendo a separação entre a produção realizada antes das independências nos PALOP e o desenvolvimento artístico após a instalação dos regimes soberanos naqueles países, estabelecendo-se a ponte para as novas gerações de artistas lusófonos.
Assim, na produção artística realizada antes de 1975, estão representados artistas tais como António Quadros (Pt), Cruzeiro Seixas (Pt), Malangatana (Mz), Manuel Figueira (Cv), Mário Cesariny (Pt), Pancho Guedes (Pt) e Shikhani (Mz). Na criação posterior, podem ser vistas obras Abílio Nhate (Mz), Albino Moura (Pt), Luisa Queirós (Cv), Márcia Matonse (Mz), Miro (Mz), Paulo Kapela (Ao), Pedro Wrede (Br) e Reinata Sadimba (Mz). Por sua vez, os novos autores lusófonos são Ana Silva (Ao), Cabral Nunes (Mz), Gabriel Garcia (Pt), Idasse (Mz), Isabella Carvalho (Br) e João Garcia Miguel (Pt).
Todos as obras expostas abordam a temática da lusofonia numa perspectiva de enquadramento da sua matriz miscigenada e os autores participantes têm em comum a sua ligação, seja vivencial, seja estético-formal, às raízes africanas e/ou brasileiras. Dos autores presentes na inauguração, destaca-se o artista plástico e arquitecto (Pancho) Miranda Guedes, recentemente doutorado Honoris Causa pela Universidade Técnica de Lisboa.
Na Perve Galeria, o pólo nacional desta exposição, patente até ao dia 25 de Abril, é visitável de 2ª a Sábado, das 14h às 20h.