Perve Galeria

Exposições

Exposições simultâneas | 09.01 > 24.03.2018

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CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY | Localização: Mapa | HORÁRIO: 3ª feira a Sábado, das 14H às 20H
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Reabrimos a nossa programação em 2018 com duas exposições simultâneas inauguradas a 9 de janeiro de 2018.
Na Casa da Liberdade - Mário Cesariny está patente a exposição FotoFonias LusoGráficas com obra fotográfica de autores do espaço geográfico da lusofonia.
A mostra apresenta um significativo núcleo de fotografia que integra a Coleção Lusofonias, dedicada à arte moderna e contemporânea de países de língua portuguesa e que o Colectivo Multimédia Perve começou a reunir a partir de 1999, estabelecendo a análise dos processos artísticos operados nas comunidades que falam português e dos seus autores, muitos deles, na diáspora.
Em destaque estão várias gerações de fotógrafos, representando alguns dos caminhos e visões singulares que Portugal e a Diáspora Africana encontram no campo da fotografia contemporânea, com nomes como André de Castro, Cabral Nunes, Edson Chagas,Fernando Aguiar, Fernando Lemos, José Chambel, Mário Macilau, Rodrigo Bettencourt da Câmara, Rui Simões, Sérgio Guerra, Sérgio Santimano, Subodh Kerkar e Suekí.
Simultaneamente, a Perve Galeria apresenta a exposição "Emoções in-Corporadas", onde se dá a conhecer o mais recente núcleo de obras integradas no acervo da galeria e na Coleção Lusofonias. Obras de autores de diferentes gerações e oriundos de latitudes diversas que são agora apresentadas em Portugal pela primeira vez.
A exposição, à semelhança do conceito da colecção Lusofonias, que lhe dá origem, tem como princípio orientador mostrar obras de artistas cuja influência e matriz africana seja evidente, sem o recurso a clichés ou exotismos que marcaram muitos autores, dificultando-lhes o acesso a uma expressão universalista e a assunção de um discurso global, algo que, ao longo dos anos, a Perve Galeria tem procurado ultrapassar.
Entre as obras patentes destacam-se uma escultura em bronze de Júlio Pomar, executada durante a sua estadia na Tunísia; uma escultura Sarbari Roy Choudhury, importante e histórico autor indiano; esculturas da autora moçambicana Reinata Sadimba, numa altura em que foi lançada monografia sua, trilingue em Moçambique, que será disponibilizada durante a exposição; obras de Mapfara, notável artista-ceramista da nova geração moçambicana e uma importante obra de Cruzeiro Seixas executada a óleo, em 1941, no período inicial da sua carreira artística e ainda uma obra única em bronze retratando Eduardo Lourenço, da autoria de Leonel Moura.
Patente até 24 de fevereiro 24 de Março de 2018. Curadoria: Carlos Cabral Nunes. 
 
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PERVE GALERIA | Localização: Mapa | HORÁRIO: 3ª feira a Sábado, das 14H às 20H
 
 

Al.Marcha | 21.10 > 16.12.2017

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PERVE GALERIA | Localização: Mapa | HORÁRIO: 3ª feira a Sábado, das 14H às 20H
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PT | A APPA (Associação do Património e População de Alfama), em conjunto com a Perve Galeria e a Sociedade Boa União, apresenta a partir de dia 21 de Outubro a exposição “Al.em Marcha”.
A iniciativa constitui-se como o ano zero de uma Bienal de Arte e Cultura Popular e o ponto de partida para o desenvolvimento de um projecto museológico dedicado a esta importante manifestação da cultura popular bairrista de Lisboa, as Marchas Populares.
Com subtítulo “Alfama é Marcha” e conceito artístico abrangente, “para além da Marcha”, a mostra expõe na Perve Galeria e na Sociedade Boa União, o património associado à marcha popular do bairro, produzido entre os anos de 1930 e a actualidade, a par com uma recolha imagética/fotográfica da mais recente edição das Marchas em Lisboa, e com o trabalho artístico resultante da reflexão que vários artistas contemporâneos fizeram sobre este fenómeno popular, numa realização específica e aprofundada do conceito expositivo.
Destacam-se nomes como João Ribeiro, Leonel Moura, Manuel João Vieira, Carlos Zingaro, Mimi Tavares, Sónia Aniceto, Ricardo Coxixo, Catarina Albuquerque, Joana BC, Aldo Alcota, Laura Moreno, Céu Guarda, entre vários outros. Ao nível musical, serão apresentados vários trabalhos inéditas por músicos e letristas nacionais tais como, João Monge e Manuel Paulo.
Em causa, está uma reflexão que vai muito “Além da Marcha” e que se prende com a necessidade de refletir sobre manifestações populares que tendem a desaparecer ou descaracterizar-se, se a cultura contemporânea e os artistas, poetas, músicos, e outros agentes culturais, não se apropriarem desses registos e os recontextualizarem à luz de conceitos atuais para desenvolverem formulações que possam interpelar o público, de forma surpreendente, renovando o interesse e o discurso dessas manifestações. Isto, a par com a gentrificação que se tem vindo a operar no centro histórico da cidade, decorrente da massificação do turismo, que progressivamente afasta as populações locais que tem assegurado a continuidade destas manifestações.
A exposição agrega ainda uma componente de reflexão histórica, dando a conhecer a forma como estas manifestações foram usadas e apropriadas pelos poderes políticos, antes e depois do 25 de Abril de 1974 e a forma como podem (devem?) autonomizar-se. Por fim, traduz a necessidade de preservação de uma memória e de um legado que possa ser dialogante com as novas práticas artísticas, passível de se converter em várias formulações objectivas como: candidatar esta manifestação a património imaterial nacional e, posteriormente, da humanidade. 
A iniciativa conta com a parceria da Cooperativa Trabalhar com os 99%, da Sociedade Boa União, do Museu do Fado e do MUDE.
Curadoria: Carlos Cabral Nunes, 2017.

Triple F Land | 06.06 > 15.07.17

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PERVE GALERIA | Localização: Mapa | HORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14H às 20H
 

PT | A Perve Galeria inaugura a 6 de Junho "Triple F Land / Na terra do Triplo F". Uma exposição que parodia com a noção (herdada do estado Novo) da terra dos três F’s, numa altura em que parecem ter estado de regresso com redobrado fervor - dados os acontecimentos mediáticos e mobilizadores do passado dia 13 de Maio, especialmente com a vinda do Papa Francisco a Portugal no âmbito do centenário das agora designadas Visões de Fátima. Por outro lado, apresenta-se uma perspetiva feminina de ver o mundo na contemporaneidade mas também, socorrendo-se de práticas mais antigas, se procura colocar em evidência as “formas e a figuração no feminino”. Trata-se, assim, de uma mostra coletiva que integra a obra de artistas mulheres, que se expressam artisticamente mantendo a identidade de género que as caracteriza, conjugando autoras de vários países, algumas cujas obras integram há muito o acervo da Perve Galeria, fruto de exposições realizadas há mais de uma década. Outras obras, pelo contrário, foram criadas especificamente para esta exposição, como as de Ana Maria e, noutros casos ainda, são incorporadas obras de artistas que expõem pela primeira vez na Perve Galeria, como são os casos de Sónia Aniceto e de Maryam Al Qassimi, autoras que serão objeto de mostras individuais a acontecer proximamente. Patende até 15 de Julho. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.

THE ART ist PRESENT by Regina Frank | 2.11 > 17.12.2016

“THE ART ist PRESENT”
Perve Galeria | Localização: MapaHORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14H às 20H
 

PT |  A Perve Galeria  inaugura a 2 de Novembro a exposição de Regina Frank "THE ART ist PRESENT".  Regina Frank tem exposto as suas obras sob o título “The Artist is Present” desde 1989, em museus e espaçospúblicos. Marina Abramović, artista que em 2010 usou este título para uma exposição-performance muito aclamada no MOMA, em Nova York, tinha publicado o trabalho de Regina em 2004 e conhecia o livro homónimo lançado anos antes pela autora. Inspirada nisso, Regina Frank decidiu que “The Artist is Present” se tornaria “The Art is Present”, a partir de 2015, acolhendo a ideia de que a vida é cada vez menos pessoal e colocando o foco na arte e não sobre o artista: indo mais longe e mais fundo no presente da presença e sobre o dom do artista. A linguagem visual de Regina Frank, falada principalmente através de texto e têxteis, revela um processo meditativo, explorando redes internas e externas, bem como questões políticas, culturais, espirituais. As suas obras abrangem um campo de tensão entre o virtual e o real, o analógico e o digital, vindo a refletir sobre fenómenos de natureza social em instalações site specific. Ao longo de mais de 20 anos, tem desenvolvido uma série de performances inéditas. A presente exposição na Perve Galeria apresenta o trabalho da artista de forma transversal e antológica, algo que acontece pela primeira vez em Portugal. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.

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Perve Galeria | Hours & Admission: Monday to Saturday - 2:00 p.m.-8:00 p.m. | Getting here: map
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 EN | Perve Gallery opens on 2 November the exhibition of Regina Frank "THE ART PRESENT ist". Regina Frank has exhibited his works under the title "The Artist is Present" since 1989 in museums and espaçospúblicos. Marina Abramović, the artist who in 2010 used this title for a much acclaimed exhibition-performance at MOMA in New York, had published Regina's work in 2004 and knew the homonymous book published years earlier by the author. Inspired by this, Regina Frank decided that "The Artist is Present" would become "The Art is Present," from 2015, accepting the idea that life is becoming less personal and putting the focus on the art and not the artist : going further and deeper into the gift of presence and about the artist's gift. The visual language of Regina Frank, spoken mainly through text and textiles, reveals a meditative process, exploring internal and external networks as well as political, cultural, spiritual. His works cover a field of tension between the virtual and the real, analog and digital, been reflecting on phenomena of social nature in site specific installations. For over 20 years, it has developed a series of previously unreleased performances. This exhibition at Perve Gallery presents the work of artist and cross anthological way, something that happens for the first time in Portugal. Curator: Carlos Cabral Nunes.

Acervo 2016 | 6.9 > 8.10.2016

 
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PERVE GALERIA | Localização: mapa | HORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14h às 20h
 

 PT | Pela vida, já longa, da Perve Galeria (a fazer 17 anos em Março próximo), contam-se algumas exposições de Acervo, realizadas nos primeiros 6 anos de existência. Passou, entretanto, uma década sobre essa última mostra de Acervo realizada. De lá para cá, muita coisa aconteceu no mundo e, como não poderia deixar de ser, também na nossa instituição.

Ao longo destes 10 anos, fomos incorporando um conjunto assinalável de obras. Muitas, por uma razão ou por outra, permaneceram ocultas, afastadas da sua missão: serem vistas por olhos que as queiram ver, para além dos nossos que amiúde as contemplam.
Desafiados pelas obras que fomos amando ao longo de uma década e considerando esta data redonda uma oportunidade de celebrar o Acervo da Perve Galeria, procuraremos mostrar esse vasto conjunto de obras de arte que fomos reunindo, em exposições alternadas que decorrerão ao longo dos próximos meses
É o espírito da partilha que preside à realização desta iniciativa. A partilha entre galeria e público, de obras realizadas nas mais distintas latitudes e épocas que, divergindo em múltiplos sentidos, convergem, pelo menos, numa mesma procura de autenticidade narrativa e de concretização plástica do “momentum” que se possa eternizar ante o olhar de um, um que seja, espectador - atento e navegante desse mar imenso que é um sonho de liberdade. 
Nesta primeira exposição que inaugura a 6 de Setembro, exibem-se trabalhos de autores que ao longo do tempo têm vindo a expor connosco de forma regular. No conjunto destacam-se nomes relevantes da arte lusófona como António Palolo, Artur Bual, Carlos Calvet, Cruzeiro Seixas, Fernando Lemos, Mário Cesariny, Malangatana, Shikhani e Rosa Ramalho e na vertente internacional da colecção, são exemplo Luis Feito, Manuel Viola, Man Ray, Pablo Picasso, Salvador Dalí, Sónia Delaunay, entre muitos outros.   Patente até 8 de Outubro.
Curadoria: Carlos Cabral Nunes.