Exposições
Triple F Land | 06.06 > 15.07.17
PT | A Perve Galeria inaugura a 6 de Junho "Triple F Land / Na terra do Triplo F". Uma exposição que parodia com a noção (herdada do estado Novo) da terra dos três F’s, numa altura em que parecem ter estado de regresso com redobrado fervor - dados os acontecimentos mediáticos e mobilizadores do passado dia 13 de Maio, especialmente com a vinda do Papa Francisco a Portugal no âmbito do centenário das agora designadas Visões de Fátima. Por outro lado, apresenta-se uma perspetiva feminina de ver o mundo na contemporaneidade mas também, socorrendo-se de práticas mais antigas, se procura colocar em evidência as “formas e a figuração no feminino”. Trata-se, assim, de uma mostra coletiva que integra a obra de artistas mulheres, que se expressam artisticamente mantendo a identidade de género que as caracteriza, conjugando autoras de vários países, algumas cujas obras integram há muito o acervo da Perve Galeria, fruto de exposições realizadas há mais de uma década. Outras obras, pelo contrário, foram criadas especificamente para esta exposição, como as de Ana Maria e, noutros casos ainda, são incorporadas obras de artistas que expõem pela primeira vez na Perve Galeria, como são os casos de Sónia Aniceto e de Maryam Al Qassimi, autoras que serão objeto de mostras individuais a acontecer proximamente. Patende até 15 de Julho. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.
THE ART ist PRESENT by Regina Frank | 2.11 > 17.12.2016
PT | A Perve Galeria inaugura a 2 de Novembro a exposição de Regina Frank "THE ART ist PRESENT". Regina Frank tem exposto as suas obras sob o título “The Artist is Present” desde 1989, em museus e espaçospúblicos. Marina Abramović, artista que em 2010 usou este título para uma exposição-performance muito aclamada no MOMA, em Nova York, tinha publicado o trabalho de Regina em 2004 e conhecia o livro homónimo lançado anos antes pela autora. Inspirada nisso, Regina Frank decidiu que “The Artist is Present” se tornaria “The Art is Present”, a partir de 2015, acolhendo a ideia de que a vida é cada vez menos pessoal e colocando o foco na arte e não sobre o artista: indo mais longe e mais fundo no presente da presença e sobre o dom do artista. A linguagem visual de Regina Frank, falada principalmente através de texto e têxteis, revela um processo meditativo, explorando redes internas e externas, bem como questões políticas, culturais, espirituais. As suas obras abrangem um campo de tensão entre o virtual e o real, o analógico e o digital, vindo a refletir sobre fenómenos de natureza social em instalações site specific. Ao longo de mais de 20 anos, tem desenvolvido uma série de performances inéditas. A presente exposição na Perve Galeria apresenta o trabalho da artista de forma transversal e antológica, algo que acontece pela primeira vez em Portugal. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.
EN | Perve Gallery opens on 2 November the exhibition of Regina Frank "THE ART PRESENT ist". Regina Frank has exhibited his works under the title "The Artist is Present" since 1989 in museums and espaçospúblicos. Marina Abramović, the artist who in 2010 used this title for a much acclaimed exhibition-performance at MOMA in New York, had published Regina's work in 2004 and knew the homonymous book published years earlier by the author. Inspired by this, Regina Frank decided that "The Artist is Present" would become "The Art is Present," from 2015, accepting the idea that life is becoming less personal and putting the focus on the art and not the artist : going further and deeper into the gift of presence and about the artist's gift. The visual language of Regina Frank, spoken mainly through text and textiles, reveals a meditative process, exploring internal and external networks as well as political, cultural, spiritual. His works cover a field of tension between the virtual and the real, analog and digital, been reflecting on phenomena of social nature in site specific installations. For over 20 years, it has developed a series of previously unreleased performances. This exhibition at Perve Gallery presents the work of artist and cross anthological way, something that happens for the first time in Portugal. Curator: Carlos Cabral Nunes.
Acervo 2016 | 6.9 > 8.10.2016
PT | Pela vida, já longa, da Perve Galeria (a fazer 17 anos em Março próximo), contam-se algumas exposições de Acervo, realizadas nos primeiros 6 anos de existência. Passou, entretanto, uma década sobre essa última mostra de Acervo realizada. De lá para cá, muita coisa aconteceu no mundo e, como não poderia deixar de ser, também na nossa instituição.
The Sound of Creation by Beezy Bailey and Brian Eno | 15.3 > 8.6.2016
PT |A 15 de Março, dia exacto em que se cumpriu o 16º aniversário da instalação do Colectivo Multimédia Perve em Alfama, inaugurou na Perve Galeria a exposição “O Som da Criação. Pinturas sonoras por Beezy Bailey e Brian Eno". A mostra, criada inicialmente para ser apresentada no Conservatório de Música de Veneza, onde esteve patente durante a última edição da Bienal de Veneza, é agora reorganizada para apresentação em Portugal, prestando tributo a uma das personalidades artísticas internacionais mais relevantes, David Bowie, que, para além da forte relação de amizade que manteve com os dois autores desta exposição, com eles desenvolveu prolífica e intensa colaboração quer a nível plástico, quer a nível musical.“O Som da Criação” resulta assim da colaboração criativa entre o artista sul-africano Beezy Bailey e o reputado compositor, musicólogo e artista visual, Brian Eno, apresentando um conjunto alargado de pinturas acompanhadas por músicas compostas especifícamente para essas obras pelos dois autores.Nesta produção, os três curadores, Carlos Cabral Nunes, Francesca Giubilei e Luca Berta, juntamente com os artistas, propõem uma incursão pela arte, motiva na assimilação e introspecção reflexiva sobre o quotidiano perene de vivências crepusculares, emotivas, inolvidáveis. No espaço da galeria, a exposição progride de forma vertical, com as obras a serem exibidas ao longo do percurso que a arquitectura da galeria proporciona.Como resultado, o visitante é guiado numa incursão física, emocional e convidado a submergir numa experiência criativa proporcionada pela confluência narrativa e sensorial dos dois artistas, consubstanciada, no caso, em 40 pinturas que apresentadas, em determinadas obras, com peças musicais criadas especificamente para que a pintura seja também audível. Pinturas sonoras, afinal, num misto de exaltação e força superlativa. Patente até 28 de Maio. PROLONGADA ATÉ 8 DE JUNHO!
EN | On March 15, in the exact day of the 16th anniversary of the installation of Collective Multimedia Perve in Alfama, opens the exhibition “The Sound of Creation” by Beezy Bailey and Brian Eno. The show, held by Perve Gallery, was created originally to be presented at the Music Conservatory of Venice and was showed there during the last edition of Venice Biennale. It is now specifically reorganized to its presentation in Portugal to pay Tribute to David Bowie and to his less known field of expression, the visual arts. “The Sound of Creation” results from the creative collaboration between the amazing South African artist Beezy Bailey and Brian Eno, the well known music composer and artist. It features a wide range of works of art in painting, accompanied by specific and original music sound tracks. Through this production, three curators, Carlos Cabral Nunes, Luca Berta and Francesca Giubilei, along with the two artists, proposes a reflection about art, visual assimilation and interaction with senses of sight and hearing. In the gallery space, the exhibition grows vertically, with the artworks being displayed along the labyrinthine path provided by the architectural structure of the building. As result, the visitor is guided into a physical and emotional journey and dives’ in a very peculiar creative experience within the confluence of these two artists. More than 40 paintings merging with the musical pieces, makes a unique visual art body. The exhibition summons the renewed look on the act of enjoying music and seeing art. Here, music, art and the architectural space of the gallery combine to create an existential experience where music is not to be heard only with the ears and painting should not be appreciate only with the eyes. The first becomes visible and the second poetically audible.