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Sinopses de Performances
CICLO INTERNACIONAL DE PERFORMANCE
do 2º Encontro de Arte Global
Panteão Nacional de 12 de Dezembro a 17 de Janeiro
Participam no CICLO INTERNACIONAL DE PERFORMANCE cerca de 40 artistas de Portugal, Itália, México, Espanha, França, Suíça, Hungria e do Brasil.
Sinopses das Performances:
HANS CLAVIN & G. J. DE ROOK, da Holanda, apresenta no dia 16 de Janeiro:
“a. solo-action hans;
b. 'message' (2009)
c. solo-action hans;
d. 'the small surprise of poetry' (2009);
e. joint-action hans & gj;
f. poetic collaboration 1 and 2' (2009);
g.(…)”
PILAR TALAVERA, do Perú, apresenta no dia 16 de Janeiro, "A Espera ou o Acto de Comer". Parte de um trabalho em serie, intitulado "A Espera", a performance procurará retratar a ansiedade da espera.
LARISSA FEREIRA, do Brasil, apresenta, no dia 16 de Janeiro, uma performance executada no país de origem e transmitida em tempo real, via net, para o Panteão Nacional.
CARLOS CABRAL NUNES / NUMANÉPA, apresenta, no dia 16 de Janeiro, uma performance de interacção com Stanislav Miller, actualmente em viagem num carro ecológico, entre a Índia e China. O contacto processar-se-á em tempo real, via net.
SHEDA EMILIO e FRANCA MORANDI, de Itália, apresentam, no dia 16 de Janeiro, “Immediately Here”
GÜNTHER & COLETTE RUCH, da Suíça, que tem vindo a desenvolver nos últimos anos um trabalho artístico no campo da poesia sonora e do filme experimental, apresentam no dia 16 de Janeiro: “A-B”, uma interacção filme-voz e filme-imagem, combinada de forma directa com uma interpretação vocal; e “Sound & Mailbox”, uma interpretação sonora sua de poesia visual realizada e remetida por um conjunto de networkers.
NIEVES CORREA, de Espanha, apresenta no dia 16 de Janeiro, no Panteão Nacional, “O Abraço”. Procurando explorar os limes da performance - tempo, espaço e corpo - a artista propõe-se percorrer o monumento, envolvendo-o num abraço.
JOSÉ OLIVEIRA, de Portugal, apresenta, no dia 17 de Janeiro, "Lightmare - Theatrum Pittoricum".
CHRIS HALES & COLECTIVO MULTIMÉDIA PERVE, de Reino Unido e Portugal, apresentam, no dia 17 de Janeiro, um trabalho desenvolvido nos Ateliers de Arte Global em decurso ao longo do 2º Encontro de Arte. Relembra-se que Chris Hales desenvolve, desde há largos anos, um trabalho consistente, reconhecido internacionalmente, na área do multimédia. É no contexto do 2º Encontro de Arte Global que procede à sua primeira apresentação em Portugal.
O programa do Ciclo Internacional de Performance continua da seguinte forma:
JANEIRO
Dia 16 / Sexta-Feira / 17.30h
- Hans Clavin & G. J. de Rook (Holanda) - Pilar Talavera (Perú) - Larissa Ferreira (Brasil)
21.30h - Carlos Cabral Nunes / Numanépa (Pt) - Emilio & Franca Morandi (Itália) - Günther & Colette Ruch (Suíça) - Nieves Correa (Espanha)
Dia 17 / Sábado / 17.30h
- Manuel Portela (Pt) - João Samões (Pt) - Eurico Gonçalves (Pt) - Fernando Grade (Pt)
21.30h - José Oliveira (Pt) - Günther & Colette Ruch, Marina Salzmann, Alexa Montani (Suíça) - Chris Hales & Colectivo Multimédia Perve (Pt)
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ILGVARS ZALANS, da Letónia, apresenta, dia 12 de Dezembro, uma Action-Painting intitulada “Long Journey. Short Reunion”, que faz parte de uma série de acções de rua ou em espaços abertos que este artista tem apresentado em diversos países, entre eles a França, Noruega, Coreia, Finlândia, Grécia Holanda, etc. chegando agora a Portugal. As suas próximas apresentações vão ser em Singapura, Malásia e no Japão.
JOÃO SILVA, CARLOS SANTOS E PAULO RAPOSO, músicos/performers, apresentam, dia 12 de Dezembro, num ambiente de penumbra, na cúpula do Panteão, uma intervenção sonora de escuta profunda e imersão no som de taças e copos de cristal, manipulando 4 colunas altifalantes portáteis, com sons pré-gravados, criando uma modelação acústica e uma envolvência dinâmica e multidimensional da escuta.
PANCHO LÓPEZ, do México, apresenta, dia 20 de Dezembro, “Identidad: mx”. Nas palavras do próprio, a performance descreve-se assim: “A partir dos clichés em torno da identidade que se atribuem a cada pessoa de cada país, trabalharei com um pacote de tortilhas de milho que trouxe do México para esta performance. Creio que as pessoas são mais que o que comem o bebem e incomoda-me que a maior parte das pessoas pense que ao ser mexicano coma somente tacos ou chili, e que goste necessariamente de tequila.”
ALEJANDRO URANGA, do México, apresenta, dia 20 de Dezembro, “Croma 4”, acção que pretende seja, nas palavras do autor: "Los colores los podemos encontrar en elementos naturales y en objetos creados por el ser humano. Los colores en abstracto no poseen olor, ni sabor, ni textura. Sin embargo, a través de asociaciones podemos por ejemplo, relacionar el verde con el sabor amargo, el rojo con el olor a fresa y el blanco con la frialdad de la nieve. CROMA 4 es parte de una serie de acciones cuyo común denominador es el impacto visual u olfativo mediante el uso de elementos coloridos. Las acciones son pausadas y siguen un ritmo que permite percibir la combinación y el contraste cromático de los elementos. CROMA 4 se concibe como la conjunción del blanco, verde y naranja, y de fragancias perfumadas. Una imagen preponderante es el árbol: su raíz, sus flores y frutos. El accionista es árbol antropomórfico que despliega los tintes y sonidos de sus ramas y hojas; es flor blanca y abierta que muestra pétalos, estambres y pistilos aromáticos; es fruto vivo que obsequia sus semillas. Desde mediados de 2006 y a la fecha, se han presentado 4 piezas del proyecto CROMA en México."
A intervenção de FERNANDO AGUIAR, dia 20 de Dezembro, situa-se na área da poética de acção, com a apresentação de poemas sonoros - leitura com poemas pré-gravados e em simultâneo com vídeo-poemas, potencializando com diversos objectos a interpretação dos poemas.
FAUSTO GROSSI, de Itália, apresenta, dia 9 de Janeiro, “I’m a Clown”. Em frente ao Parlamento, de cara pintada, trajado e maquilhado de palhaço, o artista propõe-se convidar os transeuntes a usarem um dístico bastante elucidativo mas simultaneamente com forte componente irónica, onde satiriza a posição contemporânea do indivíduo sob a alçada do sistema jurídico-político.
LÚCIA COELHO e LUÍS FELÍCIO, de Portugal, apresentam, dia 10 de Janeiro, “Como Recordar o que Nunca Aconteceu”. Segundo os autores, a performance que se propõem realizar “pretende ser sobretudo uma forma de questionar a própria arte da performance a partir de algumas suas premissas e pressupostos básicos.” No título encontram a sugestão de “um paradoxo: a ideia de recuperar ou mesmo restituir um instante que é sempre uma ilha de tempo que nunca começa realmente nem nunca efectivamente acaba. O instante tem o paradoxo de ser sem começo nem fim. O instante que se pode compor de infinitas variações e sentidos.”
JOÃO GARCIA MIGUEL, de Portugal, apresenta, dia 10 de Janeiro, "Sem Pão" - Homenagem aos sem-abrigo.
SZKÁROSI ENDRE, da Hungria, apresenta, dia 10 de Janeiro, “Triplet for Wind, Wheat & Poultry”. Sob a ambiência do altar-mor do Panteão nacional o autor propõe proceder à instalação de três plintos iluminada, cada qual correspondente a um pão que, colocado sobre a estrutura, se transfigura em objecto artístico depois de um tratamento com pedaços de madeira, algodão, tomate e pepino. Sempre ao som de uma composição musical sua, uma ventoinha projecta penas sobre a instalação, o autor corta os pães feitos obras de arte e distribui-os ao público presente.
MANDRÁGORA, grupo português composto por Manuel Almeida e Sousa, Bruno Vilão e Gonçalo Mattos, apresenta, dia 10 de Janeiro, a performance “(Des)Contrução de um Poema” a partir de um processo encenado sobre um vidro, segundo os artistas, composto de “rompimentos e acções” e da passagem de uma vídeo-performance.