Exposições e Iniciativas
Resistência e Liberdade. Colecção Lusofonias | 23.11 > 23.12.2015
A convite da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a Casa da Liberdade - Mário Cesariny (CdL)e o Colectivo Multimédia Perve (CMP) apresentam no Palácio da Independência, em Lisboa, a Exposição Resistência e Liberdade - independências na arte das Lusofonias.
A mostra visa assinalar os 40 anos das independências dos PALOP e dos processos de liberdade ocorridos em Portugal, Brasil e restantes territórios luso falantes (Goa, Timor, Macau,) tendo por base a Colecção Lusofonias, dedicada à arte moderna e contemporânea de países de língua portuguesa.
Recentemente objecto de apresentação internacional em exposições realizadas na Galeria Nacional de Arte do Senegal, em Dakar (2010) e no India International Centre, em Nova Deli, Índia (2015), a Colecção Lusofonias, assume actualmente especial importância no espaço da CPLP. A sua constituição iniciou-se no final da década de 1990 e a sua coordenação encontra-se a cargo da CdL e do CMP.
Esta mostra assumirá em 2016 um carácter itinerante, prevendo-se a sua apresentação em vários Centros Culturais espalhados pelo mundo.
As independências dos PALOP serão assinaladas simbolicamente no Palácio da Independência no dia 1 de Dezembro, dia da Independência de Portugal, com um programa específico, a divulgar brevemente.
A exposição, ficará patente até 23.12.2015 com a obra de alguns dos mais representativos artistas de Portugal, Moçambique, Angola, Cabo-Verde, São Tomé, Guiné-Bissau, Goa, Brasil e Macau, dando-se destaque à apresentação de uma instalação inédita, construída especificamente para a ocasião, tendo por base o filme "Guerra ou Paz", de Rui Simões.
HORÁRIO: 2ª feira a 6ª feira, 10h-13h /14.30h-18.30h | LOCALIZAÇÃO: Largo de São Domingos, nº11 (Rossio), Lisboa.
Artur Bual - Exposição Retrospectiva | 2.11. 2015 > 23.12.2015
“L’aprés Midi D’un Faune” na Guarda | 26.9 a 20.12.2015
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Depois do sucesso que contemplou a apresentação em Lisboa, a convite do Teatro Municipal da Guarda (TMG), a CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY apresenta pela 2ª vez, "L’aprés Midi D’un Faune”.
A exposição coloca em diálogo a obra plástica de Manuel João Vieira e Hirondino Pedro e ressurge agora ampliada integrando a interpretação dos emblemáticos painéis de São Vicente que Manuel Vieira realizou em 2010 para o Museu Nacional de Arte Antiga no âmbito da exposição “D’apré Nuno Gonçalves”.
Esta 2ª edição sucede à apresentação inaugurada na capital a 10 de Junho, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas. Uma data simbólica, escolhida pelos 2 artistas para ironizarem o espírito de identidade nacional (ou a sua ausência), desde logo na apropriação do poema, em francês, de Stéphane Mallarmé, cujo título é o ponto de partida da exposição.
No momento em que se evidencia a ausência de Portugal na Exposição Universal de Milão, entre muitos outros atropelos cometidos à cultura nacional, e em que o país enfrenta uma espécie de desenraizamento, num gesto de humor, os 2 autores abrem portas a um universo criativo que estimula a reflexão sobre os caminhos a percorrer no futuro do país.
“L’aprés Midi D’un Faune” (a tarde de um fauno), ficou conhecido como marco na história do simbolismo na literatura francesa, tendo também servido de inspiração para a composição “Prélude à l’après-midi d’un faune”, de Claude Debussy e para o bailado homónimo de Vaslav Nijinsky, dois trabalhos de grande significado para o desenvolvimento do modernismo em França. Dizer isto será, provavelmente, dizer muito pouco acerca de uma exposição que promete ser magnificamente irónica.
Apresentação antecedida de concerto de Manuel João Vieira. Apoio: Câmara Municipal da Guarda | Perve Galeria.
Antologia de Martins Correia | 17.9 > 24.10.2015
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A CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY apresenta a primeira grande exposição Antológica da obra de uma das mais importantes figuras da arte escultórica modernista em Portugal.
Martins Correia, também apelidado de “o escultor da cor”, é autor de uma vasta e monumental obra pública, com um estilo inconfundível, pautado pela policromia e pela contundência estética.
Do desenho, à pintura, à escultura ou à azulejaria, são mais de meia centena as obras que podem ser vistas em exposição e que percorrem as várias facetas artísticas do mestre, desenvolvidas ao longo de cinco décadas.
Entre as obras patentes, destacam-se um magnífico painel em pintura, de grandes dimensões e um conjunto de bronzes policromados que refletem a identidade do escultor também na sua componente figurativa, com silhuetas humanas e animais modelados.
Dizia Martins Correia que a arte figurativa correspondia para ele a uma “humanidade” que não poderia ignorar, a algo que lhe era muito querido. Essa é talvez a maior evidência na sua obra: a Humanidade nela contida.
Do mestre são amplamente conhecidos os painéis integrados na estação de metro de Picoas, a grande escultura de Garcia de Orta que nos acolhe no Instituto de Medicina Tropical ou os painéis escultóricos que desde os anos 50 dão brilho ao Café Império. Nesta exposição, pode-se ver essa outra vertente da sua obra, complementar à obra pública e que é hoje apanágio de importantes coleções e museus.
Patente até 24 de Outubro | HORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14h às 20h
CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY | Localização: mapa
Exquisite corpse and its mentors at Gaia Biennial | 11.7 > 11.9. 2015
A CASA DA LIBERDADE - Mário Cesariny é parceira da 1ª BIENAL DE ARTE DE GAIA 2015 que decorre de 11/6 a 11/09/2015. Carlos Cabral Nunes, director da Casa da Liberdade, comissaria a exposição "o Cadavre-exquis e seus mentores", patente no Convento Corpus Christi em Vila Nova de Gaia.
Em destaque figura a obra conjunta de alguma das mais importantes personalidades do surrealismo português, que estiveram na origem da recuperação, directamente do movimento surrealista francês, do método de criação artística “Cadavre-exquis”, fundado nos princípios da actividade colectiva e do automatismo psíquico puro.
A edição de arranque da BIENAL DE ARTE DE GAIA reúne a obra de mais de 400 artistas e rende especial homenagem a duas figuras chave da movida artística nacional: o escultor José Rodrigues e o pintor Jaime Isidoro.
A iniciativa é promovida pela Cooperativa Cultural Artistas de Gaia, com o apoio da Câmara Municipal de Gaia e tem a direção de Agostinho Santos, que integra também o júri do concurso promovido pela Bienal, ao lado de Eduardo Vitor Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e dos artistas Francisco Laranjo, Albuquerque Mendes e Zulmiro Carvalho.
Este é sem dúvida um ambicioso projecto cultural que promete colocar Vila Nova de Gaia no mapa das artes, contribuindo para uma verdadeira
descentralização da cultural em território nacional.