Exposições e Iniciativas
“L’aprés Midi D’un Faune” na Guarda | 26.9 a 20.12.2015
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Depois do sucesso que contemplou a apresentação em Lisboa, a convite do Teatro Municipal da Guarda (TMG), a CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY apresenta pela 2ª vez, "L’aprés Midi D’un Faune”.
A exposição coloca em diálogo a obra plástica de Manuel João Vieira e Hirondino Pedro e ressurge agora ampliada integrando a interpretação dos emblemáticos painéis de São Vicente que Manuel Vieira realizou em 2010 para o Museu Nacional de Arte Antiga no âmbito da exposição “D’apré Nuno Gonçalves”.
Esta 2ª edição sucede à apresentação inaugurada na capital a 10 de Junho, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas. Uma data simbólica, escolhida pelos 2 artistas para ironizarem o espírito de identidade nacional (ou a sua ausência), desde logo na apropriação do poema, em francês, de Stéphane Mallarmé, cujo título é o ponto de partida da exposição.
No momento em que se evidencia a ausência de Portugal na Exposição Universal de Milão, entre muitos outros atropelos cometidos à cultura nacional, e em que o país enfrenta uma espécie de desenraizamento, num gesto de humor, os 2 autores abrem portas a um universo criativo que estimula a reflexão sobre os caminhos a percorrer no futuro do país.
“L’aprés Midi D’un Faune” (a tarde de um fauno), ficou conhecido como marco na história do simbolismo na literatura francesa, tendo também servido de inspiração para a composição “Prélude à l’après-midi d’un faune”, de Claude Debussy e para o bailado homónimo de Vaslav Nijinsky, dois trabalhos de grande significado para o desenvolvimento do modernismo em França. Dizer isto será, provavelmente, dizer muito pouco acerca de uma exposição que promete ser magnificamente irónica.
Apresentação antecedida de concerto de Manuel João Vieira. Apoio: Câmara Municipal da Guarda | Perve Galeria.
Antologia de Martins Correia | 17.9 > 24.10.2015
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A CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY apresenta a primeira grande exposição Antológica da obra de uma das mais importantes figuras da arte escultórica modernista em Portugal.
Martins Correia, também apelidado de “o escultor da cor”, é autor de uma vasta e monumental obra pública, com um estilo inconfundível, pautado pela policromia e pela contundência estética.
Do desenho, à pintura, à escultura ou à azulejaria, são mais de meia centena as obras que podem ser vistas em exposição e que percorrem as várias facetas artísticas do mestre, desenvolvidas ao longo de cinco décadas.
Entre as obras patentes, destacam-se um magnífico painel em pintura, de grandes dimensões e um conjunto de bronzes policromados que refletem a identidade do escultor também na sua componente figurativa, com silhuetas humanas e animais modelados.
Dizia Martins Correia que a arte figurativa correspondia para ele a uma “humanidade” que não poderia ignorar, a algo que lhe era muito querido. Essa é talvez a maior evidência na sua obra: a Humanidade nela contida.
Do mestre são amplamente conhecidos os painéis integrados na estação de metro de Picoas, a grande escultura de Garcia de Orta que nos acolhe no Instituto de Medicina Tropical ou os painéis escultóricos que desde os anos 50 dão brilho ao Café Império. Nesta exposição, pode-se ver essa outra vertente da sua obra, complementar à obra pública e que é hoje apanágio de importantes coleções e museus.
Patente até 24 de Outubro | HORÁRIO: 2ª feira a Sábado, das 14h às 20h
CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY | Localização: mapa
Exquisite corpse and its mentors at Gaia Biennial | 11.7 > 11.9. 2015
A CASA DA LIBERDADE - Mário Cesariny é parceira da 1ª BIENAL DE ARTE DE GAIA 2015 que decorre de 11/6 a 11/09/2015. Carlos Cabral Nunes, director da Casa da Liberdade, comissaria a exposição "o Cadavre-exquis e seus mentores", patente no Convento Corpus Christi em Vila Nova de Gaia.
Em destaque figura a obra conjunta de alguma das mais importantes personalidades do surrealismo português, que estiveram na origem da recuperação, directamente do movimento surrealista francês, do método de criação artística “Cadavre-exquis”, fundado nos princípios da actividade colectiva e do automatismo psíquico puro.
A edição de arranque da BIENAL DE ARTE DE GAIA reúne a obra de mais de 400 artistas e rende especial homenagem a duas figuras chave da movida artística nacional: o escultor José Rodrigues e o pintor Jaime Isidoro.
A iniciativa é promovida pela Cooperativa Cultural Artistas de Gaia, com o apoio da Câmara Municipal de Gaia e tem a direção de Agostinho Santos, que integra também o júri do concurso promovido pela Bienal, ao lado de Eduardo Vitor Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e dos artistas Francisco Laranjo, Albuquerque Mendes e Zulmiro Carvalho.
Este é sem dúvida um ambicioso projecto cultural que promete colocar Vila Nova de Gaia no mapa das artes, contribuindo para uma verdadeira
descentralização da cultural em território nacional.
“L’aprés Midi D’un Faune” de Hirondino e Manuel Vieira | 10.6-25.7.2015
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Na CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY , com inauguração marcada para 10 de Junho, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, “L’aprés Midi D’un Faune” é uma exposição que coloca lado-a-lado a obra plástica de Manuel (João) Vieira e de Hirondino Pedro, artista cuja obra tem sido mantida, por opção própria do autor, fora dos circuitos convencionais das artes visuais.
No momento em que se evidencia a ausência de Portugal na Exposição Universal de Milão, entre muitos outros atropelos cometidos à cultura nacional, e em que o país enfrenta uma espécie de desenraizamento, Hirondino Pedro e Manuel Vieira, num gesto de humor, abrem portas a um universo criativo que ironiza o espírito de identidade nacional (ou a sua ausência), desde logo na apropriação do poema, em francês, de Stéphane Mallarmé, cujo título é o ponto de partida da exposição.
“L’aprés Midi D’un Faune” (a tarde de um fauno), ficou conhecido como marco na história do simbolismo na literatura francesa, tendo também servido de inspiração para a composição “Prélude à l’après-midi d’un faune”, de Claude Debussy e para o bailado homónimo de Vaslav Nijinsky, dois trabalhos de grande significado para o desenvolvimento do modernismo em França. Dizer isto será, provavelmente, dizer muito pouco acerca de uma exposição que promete ser magníficamente irónica.
A exposição ficará patente até 25 de Julho, de 2ª a Sábado das 14h às 20
Exposição individual “KÓRDA” de Manuel Figueira | 14.4 - 30.5.2015
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Na sequência da recente consagração internacional de Manuel Figueira com a apresentação da sua obra na Índia e no Dubai a CASA DA LIBERDADE - MÁRIO CESARINY distingue o trabalho deste autor, considerado como um dos fundadores da cultura contemporânea de Cabo-Verde.
A exposição, que acorre agora à cidade de Lisboa, assinala também os 40 anos da independência daquele país, mostrando parte substancial da obra emblemática de Manuel Figueira que reporta ao período áureo dos movimentos de resistência em África e que serviu de estandarte para o despertar de consciências pró-independência em Cabo-Verde.
Concedendo especial destaque a um núcleo de trabalhos de configuração neo-realistas que em 1974 ilustraram a afamada publicação revolucionária “Kordá Kaoberdi”, dá-se a conhecer a produção plástica inovadora que, à época, impulsionou as convulsões sociais de insurreição frente às disposições do sistema colonial.
Manuel Figueira foi o primeiro cabo-verdiano a cursar Belas Artes em Lisboa, em 1960, e regressado ao seu país, com outros amantes das artes fundou a cooperativa Resistência. Através de um trabalho aturado de investigação-acção muito contribuiu para configuração cultural actual de Cabo-Verde; promoveu a regeneração das artes populares, das técnicas ancestrais de tecelagem e inaugurou o Centro Nacional de Artesanato que, ainda hoje, constitui eixo central para a promoção das artes. Tornou-se um nome incontornável na história da arte africana e a sua obra está representada em importantes colecções públicas e privadas nacionais e internacionais.
A exposição decorre em paralelo com a mostra que a Perve Galeria de Alfama dedica a outro autor seminal para a produção plástica africana, no ano em que passam 5 anos da sua morte: Ernesto Shikhani (1934-2010), de Moçambique.