Exposições e Iniciativas
Evocando Mário Cesariny | 2.11 > 17.12.16
PT | A Casa da Liberdade - Mário Cesariny inaugura a 2 de Novembro a exposição "Evocando Mário Cesariny". Por ocasião dos 10 anos da morte de Mário Cesariny e do 3º aniversário da sua Casa da Liberdade , terá lugar uma exposição evocativa do autor através de obras e espólio do artista pertença desta instituição, situada no centro histórico de Lisboa e que funciona em articulação com a Perve Galeria que lhe é contigua. A Casa da Liberdade - Mário Cesariny é uma instituição com características museológicas que reune uma coleção documental e artística, iniciada a partir da década de 1990, constituída por vários núcleos temáticos, dedicados a diferentes áreas artísticas de entre as quais se destacam: o Surrealismo Nacional e Internacional, as Vanguardas e Neovanguardas Portuguesas do Século XX, a Arte Moderna e Contemporânea Africana de países lusófonos e a Arte Emergente nacional e Internacional. A relevância que este legado foi assumindo com o passar dos anos, especialmente após 2006, na dimensão simbólica assumida pela vontade de empreender homenagem a Mário Cesariny, materializou-se na elaboração da Casa da Liberdade como espaço de desenvolvimento artístico e cultural onde, a par com exposições temáticas autorais, a sua coleção é disponibilizada ao público. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.
EN | Freedom House - Mário Cesariny presents on November 2 a exhibition "Evocando Mário Cesariny". On the occasion of the 10 anniversary of the death of Mario Cesariny and the 3rd anniversary of his Freedom House, there will be an evocative exhibition of the author through works and the artist's estate belonging to this institution, located in the historic center of Lisbon, which works in conjunction with the Perve Gallery which it is contiguous. Freedom House - Mario Cesariny is an institution with museum characteristics that brings together a documentary and artistic collection, started from the 1990s, consisting of several thematic groups dedicated to different artistic areas among which are: the National Surrealism and International, the Vanguards and Portuguese neovanguards of the twentieth century, the Modern and Contemporary Art African Lusophone countries and the national Emerging Art and International. The relevance of this legacy has been taking over the years, especially after 2006, the symbolic dimension assumed by the will to undertake tribute to Mario Cesariny, materialized in the development of Freedom House as artistic and cultural development of space where the pair with copyright thematic exhibitions, its collection is available to the public. Curator: Carlos Cabral Nunes.
Solo exhibition by Carlos Zingaro | 21.7 > 10.9.2016
PT | A exposição de Carlos ‘Zingaro’ “Agora na Ágora” centra-se na obra plástica e musical de um autor que é seguramente um dos músicos e compositores portugueses mais internacionais e o mais conceituado na área da música experimental e jazz. Paralelamente a um notável percurso musical, profusamente aclamado pela crítica, Carlos ‘Zingaro’ desenvolveu ao longo dos anos um trabalho plástico de excelência que esteve patente em importantes exposições e que foi alvo, em 2013, da exposição antológica “Seres Grotescos” que a Perve Galeria lhe dedicou, assinalando os 40 anos do seu percurso artístico.
Procurando honrar a sua obra transversal e multidisciplinar, expressa quer musicalmente, quer plasticamente sob as formas de pintura, banda desenhada e instalação multimédia, a Casa da Liberdade - Mário Cesariny apresenta agora um conjunto alargado de obras do autor realizadas entre 1991 e 2016, que configuram uma “nova incursão de Carlos “Zingaro” pelo território público da arte, numa súbita reafirmação do essencial: a arte fazendo-se gosto, mesmo quando é só o espelho do que temos - seres grotescos. Nesta orquestração pictórica que “Zingaro” oferece, há o Agora e há a Ágora, onde tudo se volta a passar, como centralidade da vida, colocamo-nos nós, em antevisão, no centro da discussão para tentarmos qualquer forma de redenção que não apenas nos salve: nos dê uma certeza que seja de um futuro melhor e nos devolva a qualquer sítio onde sejamos viáveis, novamente.” Patente até 10 de Setembro. Curadoria: Carlos Cabral Nunes. PROLONGADA ATÉ 24 DE SETEMBRO!
EN | The exhibition highlights on the visual and musical work of an author who is certainly one of the musicians and most international Portuguese composers and the most prestigious in the field of experimental and jazz music. Alongside a remarkable musical career, profusely critically acclaimed Carlos 'Zingaro' developed over the years a plastic work of excellence that was shown in important exhibitions and that was the objective in 2013, the anthological exhibition "Grotesque Beings" that Perve Gallery dedicated to him, marking its 40-year career.
Looking for honoring his multidisciplinary and transversal work, expressed musically, artistically or in the forms of painting, comics and multimedia installation, the Freedom House - Mario Cesariny now features a large number of author's works made between 1991 and 2016, which constitutes a “new incursion of Carlos ‘Zingaro’ ” into public territory of art, in a sudden, reaffirmation of the essential: art making is like, even when it's just a mirror of what we have - grotesque beings. In this pictorial orchestration “Zingaro” offers, there is Now and there is the Agora, where everything repeats, as the centrality of life, we put in us, in preview, at the center of discussion to try any form of redemption that not only save us: give us a certainty to be of a better future and return it to any place where we are viable again". The exhibition will be open until September 10. Curator: Carlos Cabral Nunes. EXTENDED UNTIL SEPTEMBER 24!
Exposição Individual de Manuela Jardim | 24.5 > 9.7.2016
PT | A Casa da Liberdade - Mário Cesariny inaugura a 24 de Maio a Exposição individual de Manuela Jardim “Na feliz miscigenação das coisas”. A mostra apresenta um conjunto alargado de obras da autora, com peças de pintura, escultura e instalação inspiradas na diversidade da plasticidade exuberante da panaria histórica cabo-verdiana e guineense, tema que foi ao longo de vários anos alvo de um intenso processo de investigação por parte da autora. Nascida na Guiné, licenciada em escultura pela Universidade de Belas Artes de Lisboa, em 1975, Manuela Jardim frequentou depois cursos de gravura, têxteis e serigrafia na Fundação Ricardo Espírito Santo e no Institut National D´Education Populaire de Paris. A formação plástica inicial aliada ao trabalho de investigação no campo das raízes culturais, das matrizes étnicas e dos têxteis africanos, que intensificou sobretudo a partir de 2003, proporcionaram uma releitura sobre a sua própria cultura, que transpõe para uma obra contemporânea e muito singular. Da exposição “Na feliz miscigenação das coisas” emana esse olhar pessoal e sincrético sobre o sentido estético e o profundo significado humano que recolhe da ancestralidade dos objectos e que transforma por via da experimentação e reinvenção técnica dos processos criativos ancorados nas construções realizadas por gente anónima não apenas de África mas igualmente de outros horizontes geográficos. Sobre a autora escreveram, entre outras personalidades, Maria Barroso e o grande mestre da pintura moçambicana, Malangatana, que dela disse: “Manuela Jardim preenche um espaço cultural numa dinâmica mais veloz que o tempo que temos (…) retracta para o mundo esse seu interior como cumpridora duma missão. Caminha, encaminhando outros para o saber sobre o mundo, que não seja só através daquilo que a natureza nos deu. Alimenta-nos daquilo que lhe vai na alma e engravida o espaço para colhermos os frutos que nos enriquece. Estarmos perante a sua obra é bebermos uma sabedoria que acrescenta o nosso conhecer.” Patente até 9 de Julho. Curadoria: Carlos Cabral Nunes.
EN | Freedom House - Mário Cesariny presents on May 24 a solo exhibition of Manuela Jardim "In the happy miscegenation of things". The show features a prime selection of works of the author, with painting, sculpture and installation inspired by the diversity and lush plasticity of the ancient Cape Verdean and Guinean textiles, a theme that was the target of several years of an intensive research process by the author. Born in Guinea, degree in sculpture from the University of Fine Arts in Lisbon in 1975, Manuela Jardim attended engraving, textile and screen printing courses on The Espírito Santo Silva Foundation and the Institut National D'Education Populaire in Paris. Her initial artistic training combined with work research in the field of cultural roots, ethnic matrices, and ancient African textiles, which she intensified especially since 2003, provided a reinterpretation of her own culture, which Manuela transposes into a contemporary and unique artistic work. The exhibition "In the happy miscegenation of things" emanates a personal and syncretic look of the aesthetic sense and the deep human meaning that she collects from the ancestry of objects and that she transforms through experimentation and technique reinvention of the creative processes anchored in constructions made by anonymous people not only from Africa but also from other geographical horizons. About the author wrote, among other personalities, Maria Barroso and the great master of Mozambican painting, Malangatana, which said: "Manuela Jardim fills a cultural space in a faster dynamics that time we have (...) portrays to the world her interior as dutiful to a mission. Walks, directing others to a knowledge about the world, that would be not only through the one that nature has given us. Feeds us what it is in the soul and impregnates the space so we can reap the fruits that enrich us. Being in front of his work is like drink a wisdom that adds our meeting. The exhibition will be open until July 9. Curator: Carlos Cabral Nunes.
Lisbon Revisited by Edgar Pêra | 17.2 > 9.5.2016
PT | Após a estreia, a do filme «Lisbon Revisited», a Casa da Liberdade - Mário Cesariny apresenta 1ª exposição de fotografia anaglífica de Edgar Pêra, notável cineasta e artista plástico português. “Lisboa Revistada - Photo-Liturgya Lisboeta & Kino-Exorcismo Pessoano”, é a mostra que marca a incursão de Edgar Pêra no universo das artes plásticas, aqui tendo por suporte a fotografia em formato 3D. Sob o manto fantasmático de Fernando Pessoa, o autor convida-nos a embarcar numa viagem onírica, entre a arte de ver, de sentir e o vício de pensar. “Pensar é estar doente dos olhos” escrevia outrora, Alberto Caeiro, o mais sensorial dos heterónimos Pessoanos e é precisamente através dessa “doença” que esta exposição vive, mostrando formas alternativas de ver, de sentir a cidade e de (re)ler Fernando Pessoa. Nesta mostra, Edgar Pêra expressa a profunda afinidade que sempre declarou encontrar entre a sua obra cinematográfica e as artes plásticas, sem esquecer a literatura e, de forma muito particular, a fotografia que aqui assume como suporte narrativo exclusivo, dando-lhe contornos tridimensionais através da construção imagética com recurso à técnica anaglífica. Uma instalação 3D digital e um conjunto de 40 fotografias, concebidas para serem observadas em 2D (numa primeira leitura) e em 3D, graças aos óculos anaglíficos, compõem uma exposição simultaneamente inédita, pelos recursos utilizados, e coerente com o percurso visual e artístico do autor. Através destas obras, imergimos numa cidade sensorial, numa "Lisboa Revisitada" com visões estereoscópicas dos seus espaços verdes, momentos congelados, esculturas temporais, figuras trans-humanas e várias leituras possíveis de uma cidade em permanente reconfiguração onde os caminhantes têm, invariavelmente, de sopesar a carga onírica dos espaços silenciados entre a penumbra e o desejo que o olhar de Edgar Pêra soube magistralmente captar e devolver-nos, de forma amplificada (e anaglífica). Patente até 9 de Abril.
EN | “Lisbon Revisited - Photo-Liturgya Lisboeta & Kino-Exorcismo Pessoano” is the show that marks the foray of Edgar Pêra in the world of 3D art. Under the ghostly mantle of Fernando Pessoa, the author invites us to embark on a dream trip, between the art of seeing / feeling and the addiction of thinking. "To think is to be sick in the eyes" write once, Alberto Caeiro, the most sensorial of the Pessoa heteronyms and it is precisely through this "disease" that this exhibition lives, showing alternative ways of see, feel (the city) and read (Fernando Pessoa). In this show, Edgar Pera expressed the deep affinity that he has always declared to find between his film work and the visual arts, without dismissing literature and in a very particular way, photograph that here he takes over as a narrative support, giving it a three-dimensional contours through the construction of imagery by anaglyphic technique. A 3D digital facility and a set of 40 photographs, designed to be observed in 2D (a first reading) and 3D, thanks to the anaglyph glasses, comprise both a novel display, the resources used, and consistent with the visual and artistic path author. Through these works, immersed in a sensory city in a "Lisbon Revisited" with stereoscopic views of its green spaces, frozen moments, time sculptures, trans-human figures and various possible interpretations of a city in constant reconfiguration where hikers have invariably of weigh the dream charge of the silenced spaces between the shadows and the desire that the look of Edgar Pêra knew masterfully capture and return to us, amplified (and anaglyphic) form.
Resistência e Liberdade. Colecção Lusofonias | 23.11 > 23.12.2015
A convite da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a Casa da Liberdade - Mário Cesariny (CdL)e o Colectivo Multimédia Perve (CMP) apresentam no Palácio da Independência, em Lisboa, a Exposição Resistência e Liberdade - independências na arte das Lusofonias.
A mostra visa assinalar os 40 anos das independências dos PALOP e dos processos de liberdade ocorridos em Portugal, Brasil e restantes territórios luso falantes (Goa, Timor, Macau,) tendo por base a Colecção Lusofonias, dedicada à arte moderna e contemporânea de países de língua portuguesa.
Recentemente objecto de apresentação internacional em exposições realizadas na Galeria Nacional de Arte do Senegal, em Dakar (2010) e no India International Centre, em Nova Deli, Índia (2015), a Colecção Lusofonias, assume actualmente especial importância no espaço da CPLP. A sua constituição iniciou-se no final da década de 1990 e a sua coordenação encontra-se a cargo da CdL e do CMP.
Esta mostra assumirá em 2016 um carácter itinerante, prevendo-se a sua apresentação em vários Centros Culturais espalhados pelo mundo.
As independências dos PALOP serão assinaladas simbolicamente no Palácio da Independência no dia 1 de Dezembro, dia da Independência de Portugal, com um programa específico, a divulgar brevemente.
A exposição, ficará patente até 23.12.2015 com a obra de alguns dos mais representativos artistas de Portugal, Moçambique, Angola, Cabo-Verde, São Tomé, Guiné-Bissau, Goa, Brasil e Macau, dando-se destaque à apresentação de uma instalação inédita, construída especificamente para a ocasião, tendo por base o filme "Guerra ou Paz", de Rui Simões.
HORÁRIO: 2ª feira a 6ª feira, 10h-13h /14.30h-18.30h | LOCALIZAÇÃO: Largo de São Domingos, nº11 (Rossio), Lisboa.