Perve Galeria

Notícias

50 - Independents / Independentes | Casa da Liberdade - Mário Cesariny & Perve Galeria | 12.07 - 23.08.2025

banner FINAL - Cópia

ENG| On July 12, from 5pm to 8pm, Perve Galeria and Freedom House – Mário Cesariny open the exhibition "50 - Independents: Art and Freedom in Portuguese-Speaking African Countries"Marking the 50th anniversary of the independence of Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique, and São Tomé and Príncipe, the show brings together 50 artists to reflect on shared histories and the rich diversity of cultural expression across these nations.

Opening symbolically on the day São Tomé and Príncipe gained independence, the exhibition runs until August 23 and features works from the Lusophonies Collection, established in 1998 to highlight artistic production across the Lusophone world and its diasporas. Don't miss it!

Exhibition Highlights

Exhibition Catalogue

 

PT| No dia 12 de julho, entre as 17h e as 20h, a Perve Galeria e a Casa da Liberdade – Mário Cesariny inauguram a exposição "50 - Independentes: Arte e Liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa"Assinalando os 50 anos das independências de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, a mostra reúne 50 artistas e convida à reflexão sobre a história partilhada e a riqueza das expressões culturais destes países.

A inauguração decorre simbolicamente no dia em que se celebra a independência de São Tomé e Príncipe. Patente até 23 de agosto, a exposição apresenta obras da Coleção Lusofonias, criada em 1998 para valorizar a produção artística do mundo lusófono e das suas diásporas. Não perca!

Destaques da Exposição

Catálogo da Exposição

 

 

"50 - Independentes: Arte e Liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa"
"50 Independents: Art and Freedom in Portuguese-Speaking African Countries."

Casa da Liberdade - Mário Cesariny & Perve Galeria

12 junho - 23 agosto 2025 | June 12 - August 23 2025

3.ª - sábado: 14h - 20h | Tuesday - Saturday: 2pm - 8pm

 

PT| A Perve Galeria e a Casa da Liberdade - Mário Cesariny apresentam, entre 12 de julho e 23 de agosto de 2025, a exposição “50 – Independentes: Arte e Liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa”, dedicada à celebração dos 50 anos das independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A inauguração da mostra ocorre precisamente no dia em que se assinala meio século sobre a independência de São Tomé e Príncipe, convidando à reflexão sobre a herança comum e as especificidades culturais que distinguem os cinco países africanos lusófonos: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Com curadoria de Carlos Cabral Nunes, a exposição apresenta um conjunto significativo de obras da Coleção Lusofonias da Perve Galeria, que, desde a sua fundação em 1998, se dedica à valorização da produção artística de autores do universo lusófono, incluindo artistas residentes nos seus países de origem, na diáspora ou inseridos em contextos de intercâmbio cultural no espaço da lusofonia. Através desta mostra, pretende-se continuar o trabalho de correção de omissões históricas, oferecendo visibilidade a artistas cuja relevância permanece subvalorizada pela museologia, pelo mercado da arte e pela historiografia dominante.

A exposição reúne um conjunto significativo de obras que se articulam em torno de três grandes eixos que atravessam a criação artística nos Países Africanos de Língua Portuguesa: um primeiro, que reflete práticas marcadas pela resistência ao colonialismo e autoritarismo, com forte dimensão política e social e cariz emancipatório; um segundo, que evoca os processos de independência e a construção e afirmação de identidades culturais e nacionais próprias; e um terceiro, que dá expressão a dinâmicas contemporâneas, abordando temas como a diáspora e os cruzamentos culturais no mundo globalizado, de experiências híbridas e transnacionais.

A mostra reúne obras de artistas de diferentes gerações e geografias, oriundos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, e suas diásporas,  bem como de autores portugueses com forte ligação a estas regiões. Estão representados, entre outros, Ana Silva, Bertina Lopes, Ernesto Shikhani, Ídasse, João Ayres, João Donato, José Chambel, José Eduardo Agualusa, Malangatana Ngwenya, Manuel Figueira, Manuela Jardim, Mário Macilau, Pancho Guedes, Paulo Kapela, Reinata Sadimba, Ricardo Rangel, Teresa Roza d'Oliveira, Valdemar Dória e Valter Hugo Mãe.

A exposição propõe-se, assim, como um espaço de encontro e reflexão sobre o papel da criação artística na afirmação da identidade e da memória coletiva dos Países Africanos de Língua Portuguesa, destacando a lusofonia como ponte de intercâmbio e resistência cultural, passadas cinco décadas de autodeterminação.

 

ENG| Perve Galeria and Freedom House – Mário Cesariny present the exhibition “50 – Independents: Art and Freedom in Portuguese-Speaking African Countries,” on view from July 12 to August 23, 2025.

The exhibition celebrates the 50th anniversary of the independence of the Portuguese-Speaking African Countries (PALOP). The opening takes place precisely on the day that marks half a century since the independence of São Tomé and Príncipe, inviting reflection on the shared heritage and distinct cultural identities of the five Lusophone African nations: Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique, and São Tomé and Príncipe.

Curated by Carlos Cabral Nunes, the exhibition presents a significant selection of works from Perve Galeria’s Lusophonies Collection, which, since its establishment in 1998, has been dedicated to promoting the artistic production of creators from the Lusophone world — including artists living in their countries of origin, in the diaspora, or engaged in cultural exchange within Lusophone contexts. Through this exhibition, the aim is to continue the work of redressing historical omissions by giving visibility to artists whose relevance remains undervalued by mainstream museology, the art market, and dominant historiographies.

The show brings together works organised around three major themes that underpin artistic creation in Portuguese-speaking African countries: the first reflects practices rooted in resistance to colonialism and authoritarianism, with strong political and social dimensions and an emancipatory drive; the second evokes the independence processes and the building and affirmation of distinct national and cultural identities; and the third explores contemporary dynamics, addressing themes such as diaspora, cultural intersections in a globalised world, and hybrid, transnational experiences.

The exhibition features artists from different generations and geographies, including those from Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique, São Tomé and Príncipe, and their diasporas, as well as Portuguese artists with strong ties to these regions. Among the featured names are Ana Silva, Bertina Lopes, Ernesto Shikhani, Ídasse, João Ayres, João Donato, José Chambel, José Eduardo Agualusa, Malangatana Ngwenya, Manuel Figueira, Manuela Jardim, Mário Macilau, Pancho Guedes, Paulo Kapela, Reinata Sadimba, Ricardo Rangel, Teresa Roza d'Oliveira, Valdemar Dória, and Valter Hugo Mãe.

The exhibition thus stands as a space for encounter and reflection on the role of artistic creation in affirming identity and collective memory across Portuguese-speaking African countries, highlighting Lusophony as a bridge for cultural exchange and resistance, five decades after self-determination.

 

Artistas representados

Abraão Vicente (1980, Cabo Verde), Alberto Chissano (1934–1994, Moçambique), Alex da Silva (1974–2019, Angola), Ana da Silva (1970, Angola), António Ole (1951, Angola), Bela Duarte (1940–2023, Cabo Verde), Bertina Lopes (1924–2012, Moçambique), Cabral Nunes (1971, Moçambique/Portugal), Cristiano Mangovo (1977, Angola), Edson Chagas (1977, Angola), Ernesto Shikhani (1934–2010, Moçambique), Fernando Roza de Oliveira (1911–2000, Portugal / Moçambique), Franck Lundangi (1958, Angola), Ídasse Tembe (1955, Moçambique), Inácio Matsinhe (1945, Moçambique), João Ayres (1921–2001, Portugal/Moçambique), João Donato (1953, Moçambique), José Cabral (1952, Moçambique), José Chambel (1969, São Tomé e Príncipe), José Eduardo Agualusa (1960, Angola), José Rodrigues (1936–2016, Angola), Lizette Chirrime (1973, Moçambique), Luisa Queirós (1941–2017, Cabo Verde), Malangatana Ngwenya (1936–2011, Moçambique), Mankew Mahumana (1934–2021, Moçambique), Manuel Figueira (1938, Cabo Verde), Manuela Jardim (1949, Guiné-Bissau), Mapfara & Tsename (Moçambique), Márcia Matonse (1967, Moçambique), Marco Brás (1973, Moçambique / Portugal / EUA), Mário Macilau (1984, Moçambique), Mito (Cabo Verde), Nhate (1974, Moçambique), Nhelas (Cabo Verde), Ondjaki (1977, Angola), Pancho Guedes (1925–2015, Portugal | Moçambique), Paulo Kapela (1947, Angola), Paulo Teixeira Pinto (1960, Angola), Regina Costa (1963, Angola/Brasil), Reinata Sadimba (1945, Moçambique), Ricardo Casimiro (1947, Moçambique), Ricardo Rangel (1924–2009, Moçambique), Roberto Chichorro (1941, Moçambique), Ruis Paes (1957, Moçambique), Samuel Muankongue (1974, Moçambique), Sérgio Santimano (1956, Moçambique), Suekí (1981, Angola), Tchalé Figueira (1953, Cabo Verde), Teresa Roza d'Oliveira (1945–2019, Moçambique), Tomo (1959, Moçambique), Valdemar Dória (1974, São Tomé e Príncipe), Valter Hugo Mãe (1971, Angola / Portugal).