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London Art Fair | Business Design Center | January 21-26, 2025
ENG| Perve Galeria is pleased to announce its participation in the London Art Fair 2025, held at the Business Design Centre from January 21–26, with the first day reserved for the VIP Preview. At booth E15, the gallery will present João Artur da Silva's first UK exhibition in over 40 years, marking a return to the city where he lived and worked from 1958 to 1978. His work will be showcased alongside pieces by Mozambican artist Teresa Roza d'Oliveira and Canadian artist Renée Gagnon. Exploring themes of identity, diaspora, and resilience, the exhibition celebrates the narratives and cross-cultural dialogues of these three masters.
PT| A Perve Galeria tem o prazer de anunciar a sua participação na London Art Fair 2025, que se realiza no Business Design Centre entre 21 e 26 de janeiro, com o primeiro dia reservado para o VIP Preview. No stand E15, a galeria apresentará a primeira exposição de João Artur da Silva (b. 1928) no Reino Unido em mais de 40 anos, marcando o regresso à cidade onde viveu e trabalhou de 1958 a 1978. O seu trabalho será apresentado juntamente com obras da artista moçambicana Teresa Roza d'Oliveira (1945-2019) e da artista canadiana Renée Gagnon (b. 1942). Explorando temas de identidade, diáspora e resiliência, a exposição celebra as narrativas e diálogos interculturais destes três mestres.
(em português mais abaixo)
ENG|
London Art Fair 2025
Dates: January 21-26
Location: Business Design Center
Perve Galeria's booth: E15
Represented artists:
João Artur da Silva (b. 1928, Portugal/UK/Canada), Renée Gagnon (b. 1942, Canada/Portugal), Teresa Roza d'Oliveira (1945-2019, Mozambique)
At the 37th edition of the London Art Fair, Perve Galeria is presenting at Booth E15 an exhibition that bridges historical and contemporary narratives. At its core is the artwork of João Artur da Silva, a multidisciplinary artist whose career spans over seven decades. João Artur, now 96 years old and residing in Canada since 1991, continues to paint daily, demonstrating an enduring commitment to his craft. This exhibition marks his first major showcase in the UK in over 40 years, making it a poignant return to the city where he lived, worked, and exhibited from 1958 to the early 1980s.
João Artur’s artistic journey began with Os Surrealistas—the Portuguese Surrealist group he co-founded in the 1940s. While rooted in a Surrealist practice, his work evolved significantly after moving to London, where he embraced new mediums and innovative techniques. His exploration of photography and textiles earned him collaborations with prestigious institutions like Harrod’s and Liberty’s, and his artwork garnered the admiration of artists such as Henry Moore or Lynn Chadwick. The exhibition at London Art Fair offers a rare opportunity to explore this rich trajectory, celebrating the artist’s versatility and resilience across different periods and geographies.
Complementing João Artur’s artwork is the work of two pivotal artists who worked in the Lusophone territories: Teresa Roza d’Oliveira (1945–2019), a Mozambican artist and activist for women’s and LGBTQ+ rights, and Renée Gagnon (b. 1942), a Canadian artist based in Portugal since the 1970s, whose artworks explore Angola’s musseques (informal settlements). Teresa Roza d’Oliveira’s art reflects her life’s commitment to social justice and identity, drawing from her experiences in Mozambique’s independence movement and Portugal’s fight against dictatorship, and their aftermath. Renée Gagnon’s poignant depictions of musseques capture the resilience of marginalized communities, blending sociological insight with artistic expression.
Together, these three artists form a powerful narrative about diaspora, identity, and artistic reinvention. João Artur’s transatlantic journey, Teresa Roza d’Oliveira’s activist legacy, and Renée Gagnon’s sociocultural documentation illustrate the transformative power of art as a response to displacement and historical change. Their collective stories offer a profound reflection on the intersections of memory, resistance, and creativity.
Through this presentation, Perve Galeria highlights the importance of revisiting overlooked legacies and creating dialogues across generations and cultures.
PT|
London Art Fair 2025
Datas: 21-26 Janeiro
Localização: Business Design Center
Stand da Perve Galeria: E15
Artistas representados:
João Artur da Silva (n. 1928, Portugal/Inglaterra/Canadá), Renée Gagnon (b. 1942, Canadá/Portugal), Teresa Roza d'Oliveira (1945-2019, Moçambique)
Na 37ª edição da London Art Fair, a Perve Galeria apresenta no stand E15 uma exposição que cruza narrativas históricas e contemporâneas. A mostra destaca a obra de João Artur da Silva, artista multidisciplinar cujo percurso se estende por mais de sete décadas. Com 96 anos e a residir no Canadá desde 1991, João Artur continua a pintar diariamente, demonstrando um compromisso inabalável com a sua arte. Esta exposição marca a sua primeira grande mostra no Reino Unido em mais de 40 anos, representando um regresso significativo à cidade onde viveu, trabalhou e expôs entre 1958 e o início da década de 1980.
A jornada artística de João Artur começou com "Os Surrealistas"—o grupo surrealista português que cofundou na década de 1940. Embora enraizada na prática surrealista, a sua obra evoluiu significativamente após a sua mudança para Londres, onde abraçou novos meios e técnicas experimentais. A sua exploração da fotografia e dos têxteis levou a colaborações com instituições de prestígio como a Harrod's e a Liberty's, e a sua obra conquistou o reconhecimento de artistas como Henry Moore e Lynn Chadwick. A exposição na London Art Fair oferece uma oportunidade para explorar esta rica trajetória, celebrando a versatilidade e resiliência do artista ao longo de diferentes períodos e geografias.
A complementar a obra de João Artur estão os trabalhos de duas artistas fundamentais com atuação nos territórios lusófonos: Teresa Roza d'Oliveira (1945–2019), artista moçambicana e ativista pelos direitos das mulheres e LGBTQ+, e Renée Gagnon (n. 1942), artista canadiana radicada em Portugal desde a década de 1970, cujas obras exploram os musseques (bairros informais) de Angola. A obra de Teresa Roza d'Oliveira reflete o seu compromisso com a justiça social e a identidade, inspirando-se nas suas experiências nos movimentos de independência de Moçambique, na luta contra a ditadura em Portugal e nas consequências desses períodos. Já as representações dos musseques de Renée Gagnon captam a resiliência das comunidades marginalizadas, fundindo uma visão sociológica com expressão artística.
Juntos, estes três artistas constroem uma narrativa poderosa sobre diáspora, identidade e reinvenção artística. A jornada transatlântica de João Artur, o legado ativista de Teresa Roza d'Oliveira e a documentação sociocultural de Renée Gagnon ilustram o poder transformador da arte como resposta ao deslocamento e às mudanças históricas. As suas histórias coletivas oferecem uma reflexão profunda sobre as interseções entre memória, resistência e criatividade.
Com esta apresentação, a Perve Galeria sublinha a importância de revisitar legados esquecidos e de criar diálogos entre gerações e culturas.